Berlim

No Natal de 2007 foi-me oferecido um guia de viagens sobre Berlim, junto com a promessa de que um dia iríamos lá. Na altura parecia uma daquelas situações em que fica bem dizer qualquer coisa, embora, devido a várias circunstâncias, parecesse que nunca iria acontecer.
Ora, 3 anos e 3 meses depois dá-se a concretização de um sonho. E que bem a pena valeu!!
Continuo a defender que o voo com escala não é a melhor opção. Talvez mais económico, mas o tempo que se perde, e a sensação de aterrar (duas vezes!) são terríveis.
A escolha do Hotel Etap foi super acertada. Barato, com boas condições e uma excelente localização. Dez minutos a pé estava na Alexander Platz. Nada melhor do que um passeio de autocarro para ambientar a estadia. Podemos optar pelo 100 ou pelo 200 para uma vista geral.
O dia começa ás 9h e ás 10h os museus abrem. Uma visita ao Pergamon Museum é obrigatória. Aquela entrada é nada mais nada menos que triunfante. Uma vista de olhos pelos "achados" que fazem parte do seu espólio. Para almoçar, um saltinho até ás Galerias Lafayette, onde se pode comer uma rica sopa de peixe (um pouco forte demais para mim) mas optima para os apreciadores.
Visita ao Checkpoint Charlie - "you are leaving the american sector". Cuidado com o guarda do lado americano que cobra dois euros por foto!!! Ah, e ir à casa de banho pública ou em determinados estabelecimentos paga-se!!
Bode Museum e Neues Museum, também são visitas obrigatórias. As melhores fotos tiram-se nos jardins de Charlottenburg, e a melhor altura do dia é, sem dúvida, o fim de tarde.
O muro. Ele existiu e ainda existe em determinados pontos da cidade. Uma grande parte dele foi revitalizada em 2009, tendo alguns dos artistas originais sido convidados para recriar as pinturas feitas até 1989 in the american sector. Vale a pena conhecer a sua história e a história da sua arte. O único livro que trouxe comigo foi o "Berlin Wall Art", alemão-inglês. Apaixonei-me por Conrad Schumann e pela sua coragem. Descobri que o Presidente John Kennedy queria ser uma bola de berlim, e que ninguém corrigiu o seu erro gramatical. Falei com alguém presente aquando do seu discurso a 26 de Junho de 1963, durante uma visita a uma exposição.
O memorial dos judeus mortos durante a segunda grande guerra. Um labirinto, que à primeira vista parece um conjunto de lápides.
Uma das cidades a visitar, próximas de Berlim, é Potsdam. E sem dúvida que a melhor opção é um tour de autocarro. Com o Welcome Card tem-se desconto! A cidade tem imensos palácios e palacetes. Aqui fica situado o Bairro Holandês, onde não vivem holandeses, mas cuja construção é típica daquele país. Há construção de inspiração grega, barroca, chinesa, hieroglífica e tudo o que se possa imaginar. Existe uma bomba de água dentro de um edíficio em tudo semelhante a uma mesquita! O vinho produzido neste zona é chamado de "vinho dos três homens". Parece que para um homem o conseguir beber é necessário ser forçado por outros dois!
E para acabar em grande, assistir a um concerto na Berliner Philharmoniker com o Sir Simon Rattle.
Grande viagem!

Começar pela sobremesa

Porque não sabemos se durante uma refeição não vamos ter um ataque cardíaco, um aneurisma ou levar com um asteróide, o melhor é começar pela sobremesa!!!!

Quem não viu, veja! O filme é surpreendente e conseguiu pôr três gajas a chorar de uma só vez!!! O nosso Edward continua a ser fácil de identificar na personagem do Tyler porque quem gosta não consegue abstrair. Todas as pequenas grandes lutas da nossa vida chegam ao fim, embora nem sempre o fim que se esperava.

Porque o dia de amanhã pode não existir... REMEMBER ME!

Londres

Heathrow Airport é uma boa escolha para quem vai ficar hospedado a sul do centro da cidade. Earls Court é um óptimo ponto de partida em termos de variedade. Grande quantidade de hotéis por metro quadrado. Penywern Road, primeira á direita á saída de Earls Court Station (metro), na direcção Earls Court Road, tem hotéis com preços para todas as carteiras, com a vantagem de que é mesmo ali ao lado e tem sitios a preços muito acessíveis onde podes comprar o jantar antes de ires para o hotel. Os prédios são baixos e construídos no tipíco tijolo, neste caso pintados de branco. No primeiro dia sugiro uma visita pelas ruas em volta da rua do hotel, por uma questão de orientação. A construção está feita em semelhança á nossa Baixa, pelo que ali, se caminhares em "quadrado" voltas ao ponto de partida sem risco de te perderes.
Seguindo na mesma direcção de Earls Court Road e cortando á direita na Fulham vais chegar até ao estádio dos Blues (Chelsea) onde a loja oficial faz a delícias de qualquer apreciador. Podes optar por apanhar o metro e sair em South Kensigton Station.
No dia seguinte, e depois de ultrapassado o problema do quarto-congelador (sim, o ar condicionado não dava para desligar e o quarto estava com uns belos 16 graus!), faz-te á estrada. Optámos por conhecer a cidade a pé e descobrimos, por acaso, o Museu de História Natural, mesmo na hora da abertura - 10.00 AM. Atenção, corres o risco de o segurança te falar coisas estranhas a meio de uma conversa em inglês e tu ficas a pensar "Faca?? Que raios é uma faca em português?"... Ups, já era português!!!!
Depois tenta-se almoçar, e é terrivel!!! Se decidires almoçar fora do museu, apanha o metro!!!! Lá em volta não se encontra nada! No entanto, na busca de comida, esbarrámos com o Royal Albert Hall! Fantástico.
Acabámos em busca do Harrods e de um chapéu de chuva.. do qual não me apetece falar já! Mas almoçámos onde??? Ah pois foi... no McDonalds!!! Ahahahah, o Harrods estava a ABARROTAR de gente e nós já tinhamos mesmo muita fome. Depois lá voltámos ao Harrods para a voltinha que se recomenda. E viva o luxo e as carteiras recheadas!!!! O cozinheiro da pizzeria é de facto italiano, canta que se farta em italiano com aquela voz característica do "Sole Mio". E vamos comprar chá!!! Pois é, foi chegar lá e não consegui escolher! Acabei por trazer um simples chá de maçã (parvoíce, devia ter trazido muito mais!).
Segue-se uma visita ao Museu da Ciência, onde descobrimos um cantinho dedicado a Portugal e aos nossos barquinhos. E por esta altura estavamos esgotados. Foi voltar para o hotel, a pé, comprar comida e ás 17.30h estavamos no quarto!
Era domingo e este estava destinado para o Big Ben, Houses of Parliament, London Eye, Westminster Abbey, Trafalgar Square, The National Gallery e The Buckingham Palace. Mais um "por acaso", porque chegámos na hora do render da guarda!!! Muito fixe. Quanto ao London Eye, confesso que estava algo receosa com a minha vertigem, mas foi ESPECTACULAR e completamente recomendável. Só faria diferente uma coisa, deixaria o London Eye para o fim, para poder identificar lá de cima os sitios onde estive.
Segunda-feira, o meu aniversário!!!!! Depois de conseguirmos que o meu telemóvel pudesse pelo menos receber mensagens, lá fomos nós para o pequeno almoço. O dia estava reservado para Notting Hill e Madame Tussaud's. Notting Hill foi uma desilusão... 50% das portas eram azuis!!! E as ruas, pela primeira vez naquela cidade, cheiravam mal e estavam sujas. Lá fomos em busca do famoso mercado de Portobello Road. Ás 10.00h ainda não havia lojas abertas nem barraquinhas montadas. Procurámos o famoso Flea Market mas a coisa não correu bem, e lá voltámos para trás. Nessa altura já havia barraquinhas. E então lá, recebi a primeira prenda do dia. Adoro! Estávamos quase na hora de almoço, atravessámos a parte norte de Hyde Park e tivemos de pagar 3 libras pelo nosso descanso. Sim, as cadeiras de jardim são pagas!!! Da próxima, sento-me no chão!!!
E chegou a visita tão desejada, da minha parte, o Madame Tussaud's. Foi uma tarde de aniversário passada entre as estrelas, com muita gente á mistura e o tipico jogo do empurra. Valeu-nos a voltinha no The London Cab (tipo carrossel, claro!) para acabar em grande a visita ao Museu da Cera.
Já tínhamos subido Baker Street, só mais uns metros e não podíamos deixar de visitar a porta mais famosa adaquela rua... o nº 221-B: The Sherlock Holmes Museum. Caro, para aquilo que se vê.
Desta feita, o jantar foi no Dino's Ristorante. Verdadeira comida italiana servida por verdadeiros italianos.
O dia de regresso ainda permitiu visitar o The Victoria and Albert Museum, onde riqueza e grandeza são as palavras chave. Nas últimas horas ainda deu para comprar uns recuerdos e conseguimos chegar ao aeroporto cedinho. O aeroporto, bem organizado á chegada, pareceu-me algo confuso no regresso. Valeu-nos a zona franca... ahahah, encontrei-o, o meu perfume favorito, aquele que já não se fabrica!!!

Parvoíce

O mote está dado. Hoje por mais do que uma vez apeteceu-me ter por perto "Os castigadores da parvoíce"... cá vai:

Lembras-te?

A minha afilhada pediu ajuda, via telefone, com os trabalhos da escola. Senti-me de volta á 3ª classe, sem conseguir distinguir alhos de bugalhos. Todos os dias construímos frases mas quantos nos lembramos da sua composição e dos nomes das coisas? Lá fui eu então pesquisar.

Como distinguir pronomes possessivos de determinantes?

Terás de prestar muita atenção ao seu emprego:

- os determinantes estão sempre antes do nome;

- os pronomes substituem o nome.

Vejamos alguns exemplos:

O meu primo tem uma bicicleta azul. E o teu?

Este filme é emocionante embora aquele que vi ontem tivesse mais acção.

Quantos anos tens? Quantos me dás?

Conheço muitos rapazes naquela escola, alguns moram na minha rua.

Na primeira parte da frase temos determinantes e na segunda os pronomes possessivos.

Uma nova esperança

É o que nos traz cada novo nascer do sol.